Quando o assunto é trabalhar para ganhar dinheiro e sustentar a família, é inevitável fazermos algumas concessões. Mas quando é a nossa saúde que deixa de se tornar prioridade, precisamos pensar em alternativas para reduzir os danos.
Com o avanço das tecnologias e a superpopulação das grandes cidades, a maioria das pessoas passa longas horas por dia em uma mesma posição: sentada na frente do computador, sentada no banco do carro, sentada no transporte público, sentada em reuniões. O que pode até não ser desconfortável, mas que vai contra a nossa natureza e invariavelmente nos torna mais sedentários.
Nesses casos, a recomendação é simples, depende apenas da sua disciplina. A cada hora que permanecer sentado, faça uma pausa de 10 minutos para “esticar as pernas” como dizem por aí.
Outras medidas que também podem fazer um bom contraponto à sua rotina dizem respeito a escolhas estratégicas: prefira roupas de tecidos naturais, como o algodão; evite alimentos que costumam provocar gases e inchaço abdominal; calças / saias / shorts com elástico na linha da cintura podem fazer menos pressão na barriga.
Existem também as profissões que criam uma espécie de fuso horário alternativo, como é o caso de guardas noturnos ou profissionais de saúde que passam a noite em claro e dormem durante o dia. É muito comum que o hábito alimentar dessas pessoas seja focado em espantar o sono, ou seja, muito açúcar e cafeína.
O ideal seria, claro, procurar uma ajuda nutricional para definir uma dieta que atenda as suas necessidades. Mas além disso, essa realidade exige uma disciplina maior para garantir ao organismo o tempo de descansar e se recuperar para a próxima jornada de trabalho. É durante o sono que o sistema digestivo descansa e passa a funcionar em velocidade reduzida. Ou seja, entra em stand by para funcionar melhor durante as horas em que o corpo acordado exige mais.
Outro grupo que também merece atenção é o de profissionais frequentemente expostos a situações de estresse. Policiais, bombeiros e médicos plantonistas são alguns exemplos óbvios. Mas a lista de profissões mais estressantes inclui professor, operador de telemarketing, profissional de TI e promotores de eventos.
Nessas situações, não só para a saúde intestinal, é importante que os profissionais possam contar com um apoio psicológico. Ter um hobby para canalizar algumas energias também é uma alternativa válida, seja ele um esporte de explosão ou uma atividade mais calma como a pesca ou o bordado, por exemplo.
Em outras palavras, o segredo para uma saúde, independente da profissão, é procurar viver de forma equilibrada entre os extremos.